Drone: tudo o que você precisa saber antes de viajar com o seu

 

Para quem gosta de documentar suas viagens no maior estilo, o drone é uma excelente pedida para levar na bagagem. No entanto, antes de fazer as malas, é importante considerar algumas questões específicas. As principais envolvem a forma de transporte e as regras de uso que precisam ser seguidas em seu destino. Afinal, assim como todo equipamento tecnológico, o drone também requer certos cuidados especiais.

Transportando o drone

Drones como os da DJI possuem cases próprios para transporte. Dessa forma, cada peça tem seu compartimento específico, garantindo o acondicionamento perfeito de todo o material. A propósito: sempre que a viagem for por via aérea, o drone deve ir na bagagem de mão.

Conheça as leis e as zonas proibidas

Cada país possui suas próprias leis em relação ao uso do drone. Em alguns, inclusive, ele é proibido. São os casos da Etiópia, do Irã, da Índia, da Nicarágua e do Vaticano, por exemplo. Já no Egito é necessário contar com uma permissão do Ministério da Defesa. Quebrar as regras pode resultar em diversos problemas – desde o confisco do drone, passando por multas pesadas e até prisão.

Para dar tranquilidade aos proprietários, a DJI oferece um mapa de áreas onde o voo é ou não autorizado. Contudo, é sempre bom ampliar sua pesquisa, a fim de garantir as informações oficiais mais atualizadas. Afinal, determinados pontos e locais de cidades e Estados podem ter suas próprias regras para drones. Áreas militares, penitenciárias e aeroportos são alguns dos pontos proibidos, assim como próximo a antenas e torres de alta tensão. Isso porque o drone pode gerar interferência nos sistemas. Por isso, busque os meios de comunicação oficiais dos governos e os mapas que reúnem as regras de cada país. De qualquer modo, dê preferência a imagens em ambientes abertos da natureza, como praias, campos, ilhas, desertos e afins.

Não se esqueça das baterias extras

Especialmente em viagens, manter o drone carregado o tempo todo não é tarefa fácil. Por isso, o ideal é contar com baterias extras, assegurando mais energia para suas aventuras. Vale ressaltar que situações climáticas também interferem na performance do equipamento. Em locais frios, as baixas temperaturas podem prejudicar a eficiência da bateria do drone. Já em locais de muito sol, a alta luminosidade atrapalha a captura de imagens. Nesse caso, é bom contar também com filtros para a câmera. Por sua vez, a chuva e o vento são condições que devem ser evitadas por questões de segurança.

De olho na homologação

No Brasil, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) é a responsável pela regulamentação do uso de drones. Entre suas regras, estipula que seja respeitada distância mínima de 30 metros de pessoas durante o voo. Exceto, é claro, quando os indivíduos deem autorização expressa para a passagem do drone sobre suas cabeças. Além disso, a altura máxima permitida para um drone voar é de 120 metros. A Anac também exige que equipamentos com mais de 250g sejam cadastrados no sistema. Por sua vez, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) impõe que todos os drones que transmitam radiofrequência sejam homologados. Isso inclui até mesmo aqueles utilizados para lazer e recreação. Por isso, confira se o seu drone já veio homologado de fábrica. Se não for o caso, é possível realizar o cadastro no Sistema de Gestão de Certificação e Homologação do órgão.

 

Foto: DJI/Divulgação

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