Representatividade na App Store! Vem da Bahia o jogo Árida: Backland’s Awakening, já disponível para download na loja de aplicativos da Apple.
Trata-se de um trabalho do desenvolvedor Filipe Pereira, que mora em Salvador e desejava um jogo capaz de despertar identificação. “Queria ver pessoas parecidas comigo nos games que a gente joga”, explica. “É importante naturalizar um contexto e ver isso fora dos estereótipos”, complementa. Assim, nasceu “Árida: Blackland’s Awakening”, disponível para iPhone e iPad.
A história de “Árida: Backland’s Awakening”
Produzido pela Aoca Game Lab, o jogo conta a história de Cícera, uma jovem que vive no sertão baiano do século XIX. Numa interessante mistura entre elementos de games de aventura e sobrevivência, o jogador é desafiado pelos efeitos da seca. Nesse contexto, seu objetivo é reunir informações sobre o recém-formado povoado de Canudos.
Árida, que chegou ao iOS em outubro de 2022, apresenta mistério e uma profunda conexão com as raízes da nossa cultura. Inclusive, a ação acontece num ambiente repleto de elementos típicos e sabedoria popular, deixando o game mais brasileiro e especial. “É uma história que fala também da formação do nosso país, que ajuda a entender nossa história, e com isso conseguimos ser universais”, elabora o desenvolvedor.
Pesquisa histórica
Foi durante os estudos de História, na faculdade, que o criador do jogo mergulhou no universo dos games. Um grupo o convidou para participar do desenvolvimento de um jogo como pesquisador, ainda em 2008. Como consequência, Pereira encontrou um novo mundo que chamou sua atenção. A partir disso, ele poderia contar histórias ainda mais significativas – e de forma lúdica.
Após trabalhar em diferentes posições na indústria, Pereira ajudou a fundar, em 2016, a Aoca Game Lab. “Me encantei com a área”, revela, complementando: “De pesquisador, virei roteirista, designer, aprendi a programar e finalmente criei o meu estúdio”.
Próximos passos
Este é apenas o primeiro estágio na jornada da Aoca. A empresa já está trabalhando em Árida 2, que pretende manter o espírito do primeiro, mas com um apelo mais universal, misturando ficção e história.
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