O impacto do peso corporal para a saúde e a qualidade de vida ganha especial destaque em 11 de outubro. Definida como Dia Mundial da Obesidade, a data tem como objetivo ampliar o entendimento público sobre essa questão. Afinal, o acúmulo excessivo de gordura no corpo é fator de risco para uma série de doenças.
Entre elas figuram hipertensão, diabetes, problemas cardiovasculares e muitos outros. Além dos hábitos alimentares, o patrimônio genético e as disfunções endócrinas são outras variáveis associadas às causas da obesidade. Dessa forma, é fundamental contar com a ajuda de especialistas para identificar corretamente as particularidades de cada situação.
Por sua vez, a tecnologia também é uma aliada de quem busca estabelecer melhores hábitos na sua rotina. Afinal, dispositivos como iPhone e Apple Watch são responsáveis por fornecer dados e inspiração necessários para manter seus usuários motivados. Tanto por meio de recursos e ferramentas nativas, quanto por aplicativos que podem ser baixados na App Store. Dessa forma, é possível transformar os cuidados com o corpo em divertidos desafios. Logo, competir consigo mesmo ou com os amigos é uma excelente maneira de manter o foco nas metas.
Para prevenir, para controlar e avaliar
O Índice de Massa Corporal (IMC) é o parâmetro mais utilizado para identificar a obesidade. Para tanto, calcula-se o resultado da divisão do peso pelo quadrado da altura da pessoa. Aliás, este é o padrão adotado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para classificar o que considera como peso ideal. Conforme essa métrica, o resultado do cálculo do IMC deve ficar na faixa de 18,5 a 24,9. Já para ser considerado obeso, o IMC deve estar acima de 30. Você pode descobrir o seu IMC com a ajuda desta tabela.
Independentemente do resultado, você pode sempre contar com a ajuda de aplicativos como o MyFitnessPal. Gratuito na App Store, ele funciona como uma calculadora de dieta e exercícios. Assim, permite monitorar sua alimentação e seus treinos de maneira ágil e simples, em menos de 5 minutos por dia. Ou seja, é um aliado perfeito para quem deseja perder peso, manter a forma física e a boa saúde.
O aplicativo reúne em sua base de dados mais de cinco milhões de alimentos globais. Além disso, permite escanear qualquer um dos mais de quatro milhões de códigos de barras de alimentos para encontrá-los mais facilmente. Além disso, ajuda a estimar a quantidade de nutrientes ingeridos a cada refeição. Assim, fica mais fácil determinar a composição de cada alimento, como calorias, gorduras, proteínas, carboidratos, açúcar, fibras, colesterol e outros.
O MyFitnessPal inclui ainda um contador de passos e tem habilidade para monitorar mais de 350 exercícios. Além disso, registrando refeições e atividades físicas, os usuários conseguem compreender melhor sua rotina e fazer escolhas mais acertadas. Não necessariamente por estética ou adequação a padrões sociais, mas em nome da saúde e da qualidade de vida.
Os números da obesidade no Brasil
Conforme o Ministério da Saúde, nos últimos 13 anos houve um amento de 67,8% no índice da obesidade no Brasil. Logo, enquanto 11,8% da população brasileira enquadrava-se como obesa em 2006, no ano passado a soma atingiu os 19,8%. Ao mesmo tempo, desde 2015 a prevalência de obesidade se manteve estável, com índice de 18,9%. Os dados são da pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel).
Realizado em 2018, o estudo revela ainda que o crescimento do sobrepeso foi maior entre os adultos. As taxas são de 84,2% entre pessoas de 25 a 34 anos e de 81,1%, no grupo de 35 a 44 anos. Além disso, apesar da obesidade ser mais comum entre homens, em 2018 as mulheres registraram índice ligeiramente maior. Assim, o público feminino apresentou taxa de 20,7% em relação ao público masculino, que registrou 18,7%.
De modo geral, mais da metade da população do país (55,7%) tem excesso de peso. O dado revela um aumento de 30,8% quando comparado com percentual de 2006 (42,6%). Porém, na contramão do aumento da obesidade, o consumo regular de frutas e hortaliças cresceu 15,5% entre 2008 e 2018. Assim, passou de 20% para 23,1%. A prática de atividade física no tempo livre também aumentou 25,7% (2009 a 2018). Adicionalmente, o consumo de refrigerantes e bebidas açucaradas caiu 53,4% (de 2007 a 2018), entre os adultos das capitais.
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